Conheça aqui três exercícios básicos para aprender uma das técnicas mais importantes de mãos para quem deseja ser um baterista profissional: a técnica de pêndulo. Não sabe o que é isso? Descubra aqui.


Aula de Bateria – Qual a técnica de mão mais importante para aprender bateria?

As técnicas de mão estão entre os temas mais sérios e mais importantes de qualquer curso ou aula de bateria, sabia? Isso porque nenhum baterista profissional ou amador conseguirá produzir sons limpos e fluidos se não dominar exercícios básicos e técnicas simples que envolvem, naturalmente, as suas mãos, braços, punhos e etc.

A dica mais importante que um professor de bateria pode te dar é a seguinte: concentre-se na técnica ensinada neste artigo. Ela é a mais importante para a aprendizagem da bateria e, claro, para você se tornar o baterista que deseja.

Neste artigo você aprenderá todos os macetes sobre o rebote e a pinça: a técnica de mãos mais importante que qualquer baterista precisa saber. Boa leitura!

Por que aprender rebote e pinça na aula de bateria?

O rebote e a pinça é um exercício básico, simples, sem grandes segredos. Por esse motivo mesmo, é muito comum vermos alunos de bateria que o ignoram e tentam “pular” esta fase. Atenção: Não faça isso!

Essa técnica é considerada por diversos bateristas profissionais como a mais importante porque a mesma corresponde ao primeiro passo de uma longa caminhada que te levará ao profissionalismo. Bacana, não é?

Aprender bateria é muito mais simples do que parece, mas é necessário dedicação e disciplina. Com isso, não pule etapas e não tente “dar uma de esperto” pra cima da bateria, ok? No fim, o prejudicado será você.

Com o rebote e a pinça dominadas você conseguirá aprender toques simples e duplos, sendo estas as técnicas mais importantes para aprender as viradas e grooves; mas esses são passos posteriores, ok?

Vamos começar entendendo melhor o rebote e a pinça, que são fundamentais para você desenvolver fluidez enquanto toca bateria, além de aprender a forma correta de extravasar suas mãos durante os ensaios.

Alunos de cursos de bateria que se dedicam ao rebote e pinça e dão a devida importância a este exercício demonstram aproveitamento de 100% logo nos primeiros dias de aula. Show, né?

É normal sentir dores enquanto treino bateria?

Sim e não. É muito comum sentir dores, principalmente nas mãos, braços e musculares. Isso ocorre porque a bateria é um instrumento que movimenta todo seu corpo, exigindo demais das suas energias. Por esse motivo, costuma-se dizer que é super normal sentir essas dores.

Entretanto, você sabia que boa parte das dores e desconfortos ocorridos durante ou após os treinos estão associados com o manuseio errado da bateria e suas extensões, como a baqueta, por exemplo?

Isso mesmo: aprendendo técnicas simples de postura e movimento você reduzirá significativamente seu desconforto e as dores, além de melhorar a qualidade do som produzido e, consequentemente, a sua qualidade como um baterista cada vez mais profissional.

Rebote: Qual a sua importância?

Bem, o rebote é o princípio de tudo nas aulas de bateria. É a partir desta técnica que você poderá orquestrar diferentes tipos de ritmos de forma correta.

Com as aulas de bateria disponibilizadas pelo professor Marques Galles você aprenderá tudo sobre bateria, iniciando pelos movimentos básicos, como o rebote e pinça.

A técnica de rebote te ajudará a produzir sons limpos, fluidos e de alta qualidade com conforto e fazendo o menor esforço necessário – muuiitooo menor do que você imagina!

As aulas e exercícios de bateria cansam, afinal, é um instrumento complexo e cheio de possibilidades. Por esse motivo, quanto menos energia você dispor nos movimentos, será melhor para você, certo?

Conheça aqui a técnica de pêndulo de rebote e pinça e comece a se tornar um baterista profissional agora mesmo.

Pêndulo, rebote e pinça

O exercício de pêndulo é excelente para a paciência e trata-se, basicamente, de fazer o movimento de pêndulo com uso das baquetas. Simples, não? É, nem tanto… Vamos entender melhor.

Para que você consiga deixar a baqueta batendo levemente sobre a pele da bateria, imitando o movimento de um pêndulo, ou seja, fazendo rebotes; é necessário que você aplique a pressão correta na pinça.

Lembre-se: a força colocada na pinça determinará a qualidade do seu rebote e do som produzido.

Quanta força colocar na pinça da bateria?

Basicamente, a menor possível.

Se você segurar as baquetas com força demais, com as mãos muito travadas ou fechadas você estará percorrendo o percurso para o fracasso: não há como tocar bateria de forma fluida desse modo.

O exercício do pêndulo é fundamental para você aprender como segurar a baqueta, quanta pressão colocar na pinça e o que fazer com seu corpo enquanto toca bateria.

Dominando a pressão da pinça e a técnica do pêndulo, você estará pronto aprender todas as técnicas e toques de bateria mais avançados.

Mãos travadas na bateria

Bateristas que não desenvolveram corretamente a técnica de pêndulo com o rebote e pinça costumam tocar com as mãos travadas e tensionadas, produzindo sons também fragmentados e tensos. E, bem: tudo que é rígido e travado demais uma hora quebra, certo?

Profissionais de bateria que não calibraram corretamente em suas aulas a pressão sobre a pinça têm maior propensão à dores, tendinites e outros problemas advindos do esforço e dos movimentos.

Aula profissional de bateria – Exercício do pêndulo

O exercício do pêndulo com rebote e pinça é fragmentado em três fases, e você deve dominar uma fase para passar à seguinte, ok? Isso facilitará muito seu aprendizado.

Fase 1: Rebote

Segure a baqueta e utilize apenas o punho para movimentar a baqueta e deixá-la cair sobre a pele da bateria.

Tenha cuidado para manter os ombros e o restante dos braços imóveis, é somente os punhos que farão parte desse movimento. Lembre-se que queremos economizar movimentos, de forma que a ideia é alcançar o som perfeito da forma mais econômica e confortável possível.

No momento que a baqueta tocar a pele da bateria você deve lançar para frente os dedos da mão (basicamente, faça o movimento de abrir os dedos).

Assim, após a baqueta tocar na pele e você lançar os dedos para frente a baqueta deverá estar apoiada somente na pinça.

É simples: faça o single e no momento que a baqueta tocar na pele você lança os dedos para frente, como se estivesse jogando uma bolinha ou outro objeto para alguém buscar. Fácil, não é mesmo?

Esse impulso te ajudará a ter um toque mais forte.

Feito este toque, você deve deixar a baqueta quicar até ela parar naturalmente. Lembre-se de não influenciar no ritmo da baqueta: ela deve tocar na pele de forma natural, a partir de seu próprio peso.

Sim, é um exercício de paciência!

Rebote: Primeiras tentativas

As primeiras tentativas de rebote na técnica de pêndulo te darão muita agonia, mas não desista.

O que poderá acontecer nos exercícios iniciais?

  • A baqueta cairá no chão
  • Você ficará ansioso, frustrado, bravo
  • A baqueta ficará desconfortável na sua mão

O lado positivo (e muito!) é que não levará mais que vinte ou trinta minutos de exercício para você começar a notar a diferença.

De forma gradativa, você perceberá que o toque está ficando mais natural e que sua mão e a baqueta estarão se entendendo muito melhor.

O que você deve cuidar para não fazer?

  • Segurar a baqueta com mais força ou pressão que a necessária
  • Desistir nos primeiros minutos por frustração ou ansiedade
  • Imitar o rebote da baqueta com o punho, mantendo-a quicando por mais tempo que o necessário

Pode parecer chato ou monótono, mas é fundamental que seu punho fique totalmente parado durante o exercício. Deixe que a baqueta faça todo o trabalho: é ela que definirá quanto tempo a mesma ficará quicando, ok?

Faça o exercício e mantenha o seu punho e antebraço parados e alinhados entre si. Deixe que o peso da baqueta faça o trabalho de pêndulo.

O seu trabalho deve ser manter a pressão correta na pinça, e só. E lembre-se de manter a menor força possível, pois qualquer travamento sobre a pinça influenciará na baqueta e, consequentemente, em todo o exercício.

Fase 2: Toques sequenciais

Dominado o pêndulo, está na hora de progredir para a segunda etapa dessa aula de bateria.

Agora você deverá fazer quatro toques com a mão direita e quatro toques com a mão esquerda.

Lembrete: feche a mão entre os toques para fazer a baqueta parar totalmente.

Todo baterista profissional domina o rebote e pinça com ambas as mãos, então está na hora de exercitar elas, ok?

O objetivo desta fase é você conseguir o máximo de rebotes quanto for possível, fazendo uso exclusivo do peso da baqueta e da pressão na pinça.

Você perceberá que com o andamento dos treinos a duração dos rebotes ficará cada vez maior.

Faça quatro toques com a mão direita, faça quatro toques com a mão esquerda. Faça quatro toques com a mão direita, faça quatro toques com a mão esquerda, e assim sucessivamente. Treine até dominar esta fase e sentir-se tranquilo com ela.

Fase 3: Mãos alternadas

Depois de fazer quatro toques com cada mão está na hora de começar com os toques alternados.

Agora você deverá fazer um toque com a mão esquerda e um toque com a mão direita, um toque com a mão esquerda e um toque com a mão direita, e assim sucessivamente. Agora você já está bem mais perto de produzir músicas, não é mesmo?

Ao longo dos exercícios desta etapa você perceberá que o intervalo entre os toques será reduzido de forma gradativa. Ou seja, quanto mais você exercitar, mais rápido serão os toques produzidos.

Simples, não é? Então vamos recapitular:

  1. Treine a pressão sobre a pinça e o pêndulo
  2. Faça quatro exercícios com cada mão
  3. Faça um toque com cada mão

Essas são as fases básicas para aprender rebote e pinça nas aulas de bateria. Nada de outro mundo, certo?

Apenas tome cuidado para não cair na tentação de ignorar esse exercício e “pular fases” do treinamento, isso poderá colocar seu aprendizado a perder.

Lembre-se que todos os bateristas profissionais do mundo dominam essas técnicas básicas e, sem elas, você não conseguirá desenvolver o rulo e outras viradas profissionais de forma adequada.

Quer entender melhor essas três fases com alguns exemplos? Então assista a aula-vídeo e tire todas as suas dúvidas através dos comentários.

Ponha um ponto final nas mãos travadas e aprenda definitivamente como ter fluidez no seu toque com essas dicas exclusivas disponíveis apenas no nosso blog.Precisa de mais dicas básicas para iniciar os treinos de bateria? Leia este artigo sobre o metrônomo e aprenda a utilizá-lo em 5 minutos!



    1 Response to "Qual a técnica de mão mais importante para aprender bateria?"

    • caio

      pinça e mola andam juntas ou nao . uma perguta

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