Na minha opinião, é praticamente impossível você qualificar qualquer tipo de arte ou artista, pois a arte está diretamente ligada ao gosto pessoal e gosto não se discute.

Porém existem determinadas obras que estabeleceram marcos e conceitos do que deveria ser seguido, quer você goste ou não, bem como existiram artistas que influenciaram gerações durante anos, podendo perdurar por décadas ou até mesmo séculos, como vemos por exemplo na música clássica.

Infelizmente na música clássica, só temos o registro escrito das composições, o que cria uma certa dúvida no meio erudito, a respeito de como interpretar o repertório de compositores já mortos, como por exemplo… “será que Bach queria que o trecho X da música Y fosse tocado exatamente neste andamento?”

Essa resposta, nunca iremos saber!

Para a nossa sorte, diversas músicas criadas a partir do final do século 19 começaram a ser gravadas e já no início do século 20, era comum registrar em audio as composições dos artistas da época.

Isto revolucionou não só o entretenimento, mas também o aprendizado musical no mundo inteiro, porque além de estudar música através de livros, agora tínhamos a referência sonora da interpretação feita pelos artistas.

Essa possibilidade que a tecnologia nos trouxe, permitiu que instrumentistas modelassem a forma como outros músicos tocavam, que além de facilitar o aprendizado de um aluno iniciante, fez com que as interpretações de cada artista se fundissem entre si, criando uma nova forma de sentir e executar as composições.

Acredito que na música clássica essa fusão não ocorreu com tanta intensidade, pois o gênero é mais restrito a interpretações pessoais, porém, na música popular se tornou uma prática comum para o desenvolvimento musical.

Músicos mais jovens, estudavam gravações de músicos mais experientes para poder aprender uma linguagem nova tocada em um determinado álbum, e é assim que estudamos até os dias atuais.

No universo dos tambores, temos diversos bateristas que definiram qual seria o jeito de tocar o instrumento a partir daquele momento.

Especificamente na virada dos anos 70 para 80, surgiram 3 bateristas que mudaram a história da bateria moderna que conhecemos hoje e arrisco dizer, que talvez tenha influenciado de forma mais intensa aqui no Brasil.

São eles; Steve Gadd, Vinnie Colaiuta e Dave Weckl.

É claro que o surgimento deles, de forma alguma anulou o que foi feito antes por outros bateristas de prestígio, na verdade o que ocorreu, foi uma fusão do que foi referência no passado, com o que estava sendo tocado naquele momento.

É claro que existem outros bateristas contemporâneos de Gadd, Colaiuta e Weckl, que foram de extrema importância para a música, porém, os resquícios da linguagens desses três bateras encontrados nas músicas dos anos 80 até a atualidade é muito forte.

Além disso, é muito comum ver entrevistas de grandes bateristas como Thomas Lang, Chris Coleman, Jojo Mayer entre outros, dizendo que estudaram principalmente o Steve Gadd no início de suas carreiras.

No Brasil por exemplo, podemos ver o Cuca Teixeira deixando muito claro na sua forma de tocar, as influências do Dave Weckl.

Vendo esse fenômeno que aconteceu no mundo todo, achei que seria inteligente da minha parte, também estudar esses caras, porque afinal de contas, todos os meus ídolos tinham feito isso

… foi aí que descobri um universo gigantesco de possibilidades escondidos dentro de apenas quatro movimentos rudimentares.

O primeiro vídeo que eu analisei foi esse aqui abaixo e a partir dessa performance, comecei a estudar tudo o que eles fizeram na gravações em estúdio.

Pare alguns minutinhos agora, para assistir esse vídeo!

Incrível não é mesmo? A primeira vez que ouvi até fiquei tonto com a quantidade e a qualidade das notas que eles tocaram.

E aí, já se imaginou tocando dessa forma? Você tem ideia do que você precisaria saber para conseguir tocar bateria desse jeito?

Não sabe? Bom, eu te conto!

Você precisa saber tocar, Single Stroke, Double Stroke, Paradiddle e Flam.

Sim batera, apenas esses 4 rudimentos! Tudo o que foi tocado ali são misturas e variações desses 4 rudimentos.

Clique aqui para entender melhor como utilizar esses 4 rudimentos na bateria.

Eu sei que pode parecer difícil de acreditar e confesso que fiquei incrédulo quando cheguei a essa conclusão. Mas a verdade é que em muitos momentos, o que vemos e ouvimos é algo simples na essência, a complexidade acaba sendo apenas uma ilusão de ótica.

Porém, se você entender a LÓGICA por trás dessa linguagem, será muito mais fácil chegar a esse nível técnico e musical do que se você fosse tirar nota por nota do que foi tocado ali.

Se você quiser entender melhor como funciona essa abordagem técnica, eu preparei um vídeo introdutório de um dos meus cursos, onde mostro de forma prática como desenvolvi uma metodologia descomplicada de se estudar rudimentos e técnica de mãos 100% voltada a aplicação na bateria.

Basta você clique neste botão abaixo para assistir gratuitamente agora!

Assistir vídeo sobre os 4 Rudimentos

 

Eu espero que goste do conteúdo que preparei!

Nos vemos no próximo artigo.
Um grande abraço

Marques Galles

Como melhorar a minha técnica?

 

 

 


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